Alterações climáticas podem acelerar crescimento das florestas
Estudo publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences
Um estudo do Instituto Smithonian, nos EUA, encontrou evidências de que as florestas na zona leste do país estão a crescer mais rapidamente do que há 225 anos, o que, de acordo com os ecologistas, pode ser uma resposta do ecossistema às alterações climáticas.
A investigação foi realizada pelo ecologista Geoffrey Parker, que ao longo de mais de duas décadas estudou 55 zonas florestais do estado de Maryland. A fim de avaliar a taxa de crescimento da floresta, Parker seleccionou as zonas de florestas de forma a abranger momentos distintos do desenvolvimento das árvores, considerando idades compreendidas entre os cinco e os 225 anos.
A investigação foi realizada pelo ecologista Geoffrey Parker, que ao longo de mais de duas décadas estudou 55 zonas florestais do estado de Maryland. A fim de avaliar a taxa de crescimento da floresta, Parker seleccionou as zonas de florestas de forma a abranger momentos distintos do desenvolvimento das árvores, considerando idades compreendidas entre os cinco e os 225 anos.
Os dados recolhidos surpreenderam Geoffrey Parker e Sean McMahon, que se juntou à investigação, visto que, em média, a floresta produz anualmente mais duas toneladas de madeira por hectare de terreno, relativamente há 225 anos. Isto equivale ao crescimento num único ano de uma árvore com dois metros de diâmetro por cada hectare.
Embora sem dados concretos sobre as razões que motivam este crescimento acelerado, os autores do estudo sugerem que a principal causa desta situação deve-se às alterações climáticas, nomeadamente ao aumento de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera e ao aumento das temperaturas, que motivaram o alargamento do período de crescimento das árvores, amplificado em 7,8 dias.
Além disso, os investigadores puderam determinar que este crescimento acelerado é um fenómeno recente, na medida em que se as florestes tivessem vindo a crescer deste modo desde sempre, hoje seriam muito maiores.
Os investigadores prometem continuar a estudar esta questão, uma vez que as respostas do ecossistema às alterações climáticas continuam a ser incertas. Além disso, pretendem que outros especialistas analisem os dados que recolherem a fim de averiguar qual é a amplitude do fenómeno.
Além disso, os investigadores puderam determinar que este crescimento acelerado é um fenómeno recente, na medida em que se as florestes tivessem vindo a crescer deste modo desde sempre, hoje seriam muito maiores.
Os investigadores prometem continuar a estudar esta questão, uma vez que as respostas do ecossistema às alterações climáticas continuam a ser incertas. Além disso, pretendem que outros especialistas analisem os dados que recolherem a fim de averiguar qual é a amplitude do fenómeno.
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